terça-feira, 28 de abril de 2009

Em terras do Senhor do Bonfim – parte 2

Como já expliquei, a parte 2 é a parte 1 e a parte 1 foi a parte 2... É que eu esqueci meu pen-drive lá na Bahia e eu só tinha ficado com as fotos mais recentes... Então farei uma retrospectiva: no primeiro dia, depois da calorosa recepção e do delicioso almoço, fomos passear. Vimos a Lagoa de Abaeté, que está quase seca (me assustei, pois lembro que achava esse lugar lindo qdo fui em 2002) e comemos tapioca e acarajé na pracinha de Itapuã. Eu e Rodrigo fomos cedo para o hotel, pois estávamos exaustos! No outro dia Rodrigo tinha dentista e aproveitamos pra passear na região de Pituba: praça com fonte dançante (Praça Ns da Luz), jardim dos namorados, etc... Depois fomos pra casa dos pais do Rodrigo para um almoço especial: moqueca de peixe e camarão! Delícia! Ainda tinha outros pratos para o freguês escolher!!! Alguns parentes estavam de passagem num cruzeiro e resolveram fazer uma visita. Daí minha sogra fez um verdadeiro banquete! ;-) A sobremesa era uma divina mousse de maracujá, que comemos na própria fruta! No fim da tarde, um momento família: fomos todos, inclusive o Chaplin, pegar o carro novo que o pai do Rodrigo comprou e ninguém sabia... À noite saímos com minha prima Rê e seu marido. Fomos para um restaurante mexicano e a farra gastronômica não teve fim! Daí partimos para o terceiro dia, café da manhã, ida pra casa da sogra, encontro com uma cobra na calçada, Bar do Jonas e sua feijoada, etc... e o resultado disso tudo é que preciso passar essa semana inteira comendo saladinhas, frutinhas, sopinhas, etc... (alguém acredita que isso irá acontecer? Hahahahaha...)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Notícias do front mexicano

Falei com meu brother, que teve que ir a trabalho para o México, e obtive as seguintes notícias: aqui está tudo bem, é só não deixar de usar a máscara. O trânsito está ótimo, não tem engarrafamentos, já que as aulas estão suspensas e as lojas fechadas. A única coisa ruim é que não dá pra sair pra jantar, pois os restaurantes não estão abrindo. Ah, tá... que bom então. Assim fiquei bem mais tranquila! Putz! Só fico tranquila mesmo qdo ele voltar são e salvo para sua casa em terras vikings!

Em terras do Senhor do Bonfim – parte 1

  • Sou chiclete com banana, vem no meu balanço, vou te levar eu não me canso...
Bom, gente... desconsiderando aquelas primeiras horas de viagem sem suco de laranja, enjoada, com fome, com sono e etc, etc, etc... O resto dos dias do feriadão foram beleza pura em Salvador! Pra começar fomos recepcionados já no aeroporto pelos pais do Rodrigo, que o aguardavam ansiosos! Fizemos nosso check in no hotel, que era na mesma rua da casa deles e depois fomos recebidos com uma deliciosa lasanha de frango e salada de folhas e abóbora ralada (parecia cenoura e comi feliz da vida, apesar de não ser fã de abóbora). Minha sogra me assustou um pouco no início com o jeitão falador e agarrado ao filho. Mas ela é muito meiga e fez tudo pra me agradar! Começando pelo delicioso suco de maracujá home made, qdo eu disse que não gostava de cajá. Ela é bem falastrona, como ela mesma admite, mas é um doce de pessoa. Mima os filhos, faz tudo por eles, reclama um pouquinho, pede atenção e carinho, mas é muito afetuosa. Meu sogro também. Apesar do jeito calado, faz tudo para agradar os filhos! Não julgo se isso é certo ou errado, se é bom ou ruim... Tudo que penso é que amo demais minha família, meus pais, mas bem que eu gostaria que eles me mimassem um pouco mais tb! Bem que eu senti uma pontinha de inveja desses afagos intensos! Inveja boa, é claro... daquelas que vc não deseja que o outro perca, mas sim que vc tenha tb!
Matei minhas saudades da Sol brincando um pouco com o Chaplin, o shitsu da Bela, minha cunhada. O Chaplin é um fofo, mas ainda apronta muito, fazendo xixi no pé da geladeira e outros lugares! Vou pular o início do 'diário de viagem' pois esqueci minhas fotos iniciais em Salvador... Então a parte 1 será a parte 2 e a parte 2 será a parte 1, ok? Isso pouco importa!
Enfim, no terceiro dia Rodrigo acordou cedo e foi pra piscina. Eu não pude ir, porque ainda estava muito ocupada dormindo na nossa deliciosa suíte! ;-)
Nos fartamos no gigantesco café da manhã do hotel e depois fomos para a casa da família Maranhão. Que é composta de um pernambucano, uma cearense e dois baianos, mas nenhum maranhense...
De lá fomos rodar atrás de uma churrascaria e depois de muitos ‘arrodeios’ não encontramos o tal lugar, eu enjoei e acabamos indo parar no destino inicialmente sugerido: o Bar do Jonas!
Um verdadeiro boteco em Salvador, onde degustamos uma deliciosa feijoada baiana (sem couve, nem laranja) e um guisado de cabrito saboroso! Pena que eu não estava com
meu uniforme de caçadora!
Depois fomos passear pela cidade, paramos no Dique do Tororó (fui no Tororó beber água, não achei. Achei bela morena que no Tororó deixei...)
e tiramos foto na frente do Estádio Fonte Nova, desativado depois da tragédia do buraco na arquibancada, que se abriu em pleno jogo causando a morte de torcedores.
Depois fomos para o Pelourinho e não me perguntem o nome de nenhuma igreja,
pois meu espaço de memória não é suficiente para guardar estas informações... sorry!
Vimos também a casa de Jorge Amado, essa azul aí.
Por sorte fomos atropelados por um contagiante ensaio dos aprendizes do Olodum e o batuque nos fez parar para ouvir e admirar.
Depois vimos o lindo visual da Baía de Todos os Santos, o Mercado Modelo e o Elevador Lacerda. Nesta noite saímos com os amigos do Rodrigo para um rodízio de tudo (pizza, massa, petisco e churrasco), uma coisa de louco! Mas não poderia ser bom... Fui rolando pra casa, digo, hotel. Domingo, último dia: fomos à praia de Vilas (em Lauro de Freitas, ao lado de Salvador) com meus sogros e com minha prima. Meu cabelo (e meu biquíni) foi tomado por sargaços pegajosos que não queriam me libertar.
Comemos amendoim cozido (isso eu não conhecia) e depois saímos de lá e fomos almoçar em um restaurante...
Banho, pizza em casa, visita do melhor amigo baiano e chegou a hora da despedida... Na volta, na nossa vez na hora do lanche no avião, só para fechar com chave de ouro, o suco de laranja já tinha acabado! Eles tão de sacanagem! Ou esse suco é lenda? Pouco importa. Gostei tanto da viagem, e do suco de maracujá com limão que minha sogra fez com capricho pro nosso último lanche em Salvador, que nem liguei! ;-)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O que mais pode acontecer?

Quinta feira, feriado de São Jorge e a gente tem um vôo para Salvador. Irei conhecer meus sogros! Mas o dia começou mal, mto mal! É claro, não podia ser diferente, afinal de contas eu acordei às 6h15!!! E ontem trabalhei, fui ao salão, jantei, levei a Sol para casa da mamãe e ainda fui fazer minha mala! Ou seja, fui dormir 1h30 da manhã e acordei mega cedo hj! Isso não poderia ser bom para uma dorminhoca de carteirinha como eu! Some-se a isso o fato de que já fazem 2 dias que não vou ao banheiro (acho que vou ver se aquele remedinho do Lucas sobre o qual a Mi falou em seu blog funciona para adultos tb!). Chegamos bem no Galeão, estacionamento lotado, ficamos quase do lado de fora! Fomos direto para a fila do check in, com a tal de 1 hora de antecedência... Na hora de escolher os assentos, surpresa: não tem lugar pra casal! Teríamos que viajar separados! Ok, resolvemos ir ao café pois estávamos em jejum. Pedi torrada com manteiga e suco de laranja. Rodrigo pediu café e pão de queijo. A tela avisa: embarque imediato! Cancelamos os pedidos e, de barrigas vazias, corremos para pegar o avião. Parte boa da viagem: o moço que sentou do meu lado topou trocar de lugar qdo namorado lhe pediu. Viajamos lado a lado! A aeromoça anuncia: serviremos o café da manhã com suco de laranja, etc, etc, etc... eu nem ouvi o resto, fiquei feliz da vida em saber que eu teria o desejado e esperado suco de laranja. Bati palminhas de alegria e fiquei falando no ouvido do namorado: 'jugo naranja, jugo naranja'. Quando finalmente chegou a nossa vez de receber o kit café, Rodrigo logo pediu: 'um suco de laranja, por favor'. 'Ah, senhor. O suco de laranja acabou. Temos o pêssego light'. Hã? O quê? Como assim??? PQP! Anunciaram o suco mas não tinha para todo mundo? Isso é justo? Eu sei, eu sei... sei que tô parecendo uma menina mimada! Mas, poxa vida, sem dormir, sem ir ao banheiro, enjoada e ainda por cima com fome e com sede e tendo que encarar um suco de pêssego LIGHT! Eca! Ninguém merece! Pra completar, abri meu pacotinho de torradas e elas estavam todas quebradinhas em mil pedacinhos! Céus! O que mais pode acontecer hj? Melhor nem perguntar!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Estômago

Ontem assisti o filme ‘Estômago’ no cinemax, canal da Sky... Recomendo muitíssimo! Eu, como uma gulosa assumidíssima, não poderia deixar de admirar a arte culinária nas condições em que é mostrada no filme. E de me revoltar com a ignorância dos que não sabem apreciá-la! O filme expõe, de uma forma muito inteligente e bem humorada, o poder da comida! E, sinceramente, tem muito poder mesmo! Impossível não ficar com água na boca!!! Hummmmmmmmmm...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Gostinho de férias...

Esse monte de promoções de viagem pelo Brasil me faz salivar de vontade de largar tudo e viajar, viajar, viajar... Principalmente para o Nordeste, que é a minha menina dos olhos! Fico namorando todos os pacotes! Ah, Itacaré, Porto de Galinhas, Fortaleza... Meu Deus, que maravilha! Quem puder, não deixe de ir! Eu já comprei um desses para Salvador e estaremos decolando no feriado de São Jorge... Mas isso é tudo que me cabe desse latifúndio... De resto, até março do ano que vem, meus dias livres estão todos tomados com outros compromissos mais importantes... E é claro que tb estou muito feliz e mega empolgada com os planos de dar um pulo no Velho Mundo, abraçar meu irmão, reencontrar minhas queridas amigas suecas, conhecer suas famílias, tomar um café em Paris, conhecer Roma e passear pela Toscana. As pessoas acham isso tudo muito chique! Mas confesso que não sou muito adepta do estilo férias com história e cultura, monumentos famosos e ruínas, etc e tal, esse blá, blá, blá... Esse negócio de museus e cidades, parques de diversão megalomaníacos... não me enche os olhos, não! Não sou fã de férias urbanas... Gosto de mato, de paisagem, de mar, de lago e cachoeira... Meu sonho de férias é uma praia deserta ou uma vila no campo, muita sombra e água fresca e um lindo sol pra enfeitar! Pés descalços na areia ou em trilhas na terra, vento no rosto, flor no cabelo! Uma rede com vista pro mar ou pro mato, sucos tropicais, camarão e lagosta ou comidinhas gostosas no fogão à lenha... Então eu vou fazer o que tenho que fazer, mas não deixarei de buscar apaixonadamente algum bucólico recanto, próximo ao Mediterrâneo ou no meio do nada, que me faça sentir o gostinho de férias!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Caçadores de Boteco – Adega Portugália

Na última sexta fomos ao Adega, bem em frente ao Lgo do Machado... Apesar das mesas de plástico na calçada, não é exatamente um boteco, mas sim um senhor restaurante! Ambiente agradável, atendimento impecável, chopp gelado e delicioso, frango à passarinho (para a felicidade de WC e Luc) e um delicioso bife à milanesa ao qual eu não resisti!!! Então, como eu disse, não é boteco, mas vale muito a pena fazer uma visita ao estabelecimento! Eu recomendo!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Hachiko

Existe um restaurante japonês no Centro do Rio, que é de longe um dos melhores japoneses onde eu já comi! Ainda estou tentando uma oportunidade para voltar lá e provavelmente o farei em poucos dias. O que eu não sabia é que seu nome tem uma estória linda e que tem tudo a ver comigo, amante de uma cã! E essa estória eu transcrevo aqui:
  • Uma das histórias mais célebres do Akita, e que ajudou a transformá-lo, definitivamente, em monumento nacional japonês, teve como protagonista um cão chamado Hachiko, na década de 1930. Todo ano, em 8 de abril, ocorre uma cerimônia solene na estação de trem de Shibuya, em Tóquio. Centenas de amantes de cães se reúnem em homenagem à lealdade e à devoção de Hachiko, fiel companheiro do dr. Eisaburo Ueno, um professor da Universidade de Tóquio. Em 1924, Hachiko foi enviado a casa de seu futuro proprietário, o Dr. Eisaburo Ueno, um professor do Departamento Agrícola da Universidade de Tóquio. A história dá conta de que o professor ansiava por ter um Akita há anos, e que tão logo recebeu seu almejado cãozinho, deu-lhe o nome de Hachi e, logo em seguida, passou a chamá-lo, carinhosamente, pelo diminutivo, Hachiko. Foi uma espécie de 'amor à primeira vista', pois, desde então, se tornariam amigos inseparáveis! O professor Ueno morava em Shibuya, subúrbio de Tóquio, perto da estação de trem de mesmo nome. Como fazia do trem seu meio de transporte diário até o local de trabalho, já era parte integrante da rotina de Hachiko acompanhar seu dono todas as manhãs. Caminhavam juntos o percurso que ia de casa à estação de Shibuya. Mas, ainda mais incrível era o fato de que Hachiko parecia ter um relógio interno e sempre, às 15h, retornava à estação para encontrar o professor, que desembarcava do trem da tarde, para acompanhá-lo no percurso de volta à casa. Entretanto, algo de trágico estava para acontecer no dia 21 de maio de 1925. Hachiko, que na época tinha pouco menos de dois anos de idade, à hora certa, lá estava na estação como de costume, pacientemente à espera de seu dono. Só que o professor Ueno não retornaria naquela tarde de 21 de maio – sofrera um derrame fatal na Universidade. Naquele dia, o leal e fiel Akita esperou por seu dono até de madrugada. Após a morte do professor Eisaburo Ueno, conta a história que seus parentes e amigos passaram a tomar conta de Hachiko. Mas, tão forte era o vínculo de afeto para com seu amado dono, que, no dia seguinte à morte do professor, ele retornou à estação para esperá-lo. Retornou todos os dias, manhã e tarde à mesma hora, na incansável esperança de reencontrá-lo, vê-lo despontar da estação de Shibuya. Às vezes, não retornava à casa por dias. Foi assim por dez anos seguidos, repetindo a mesma rotina, razão pela qual já era presença familiar e pitoresca para o povo que afluía à estação. E ainda que, com o transcorrer dos anos, já estivesse visivelmente debilitado em conseqüência de artrite, Hachiko mantinha-se firme em sua vigília. Nada nem ninguém o desencorajava de sua peregrinação. A história teve seu triste clímax em 8 de março de 1935, quando, aos 11 anos e 4 meses, Hachiko foi encontrado morto no mesmo lugar da estação onde, por anos a fio, esperou pacientemente por seu dono. Hachiko, como não poderia deixar de ser, tornou-se um marco, um referencial de amizade talvez jamais igualável em qualquer era anterior ou futura na história japonesa. Sua lealdade recebeu o reconhecimento de todo o Japão. Em 21 de abril de 1934, um ano antes de sua morte, uma pequena estátua de Hachiko, feita de bronze pelo famoso artista japonês Ando Teru, foi desvelada em sua honra numa cerimônia perto à entrada da estação de Shibuya. Era a memória de Hachiko sendo imortalizada.”

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Atendendo a pedidos

Bom, atendendo a pedidos venho contar como foi o encontro do namorado com os sogrões! Namorado foi acometido de uma crise de rinite alérgica que, segundo ele, foi causada pelo cobertor da pousada, mas na interpretação de minha mãe a indisposição refletia uma alergia à sogros! Hahahahahaha... Na verdade acho que foi tudo bem. Meu pai não fez a menor cerimônia em colocar o genro pra trabalhar sem dó nem piedade e eu nem me meti! Papai tb ensinou namorado a beber cachaça (já que antes ele entornava numa golada só). Entre mortos e feridos salvaram-se todos e voltamos felizes e contentes ;-)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Estopa

E eis o resultado! Fora o que vcs não podem ver: uma tonelada de carrapichos de todos os tipos que só mesmo uma mãe dedicada como eu teria a paciência de tirar... Mas ela não é linda de qualquer jeito?

Que bicho é esse?

Esse é o bicho Sol... uma doida varrida que chamam de cachorro, mas parece uma mistura de porco e lontra! O lance dela é mesmo tomar banho em ‘lama medicinal’ e fazer turismo nas ‘estações de águas termais’ criadas pelas chuvas nas valas do caminho! Hahahahahaha...

‘Canis’ in canas

Estes são os cães em cana, ou melhor, no canavial. Eu subi com a câmera da mamãe pra tirar fotos para o Jorge. Sol e Athos resolveram me acompanhar! Apesar do Athos estar mancando de uma pata... São uns fofos esses peludos! Essa foto é só pros hermanos matarem as saudades! ;-)

Como se bebe cachaça

A viagem para o sítio foi tranquila e na noite de sexta santa mamãe preparou um risoto de camarão show de bola no fogão industrial do alambique! Alguém deveria ter tirado uma foto do momento em que eu fiquei lavando o fundo do panelão, que mais parecia carvão. Mas no sítio é assim mesmo, ainda bem que eu não tinha conseguido hora na manicure! Nesta noite aprendi como se bebe cachaça. E ensinarei aqui:
  • Nada de virar de uma vez só! Coloque uma pequena porção na boca e não engula. Deixe a bebida passear pela sua boca, de um lado, do outro, sinta o sabor. Cada parte da língua deve desvendar o aroma. Só então sorva suavemente a cachaça.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Marinalda

Vamos para o sítio. Eu, namorado, mamãe, papai, a Sol e... a Marinalda! Sim, a Marinalda! A Marinalda é a mãe do meu primeiro namoradinho de infância. E ela entrou pro nosso rol de amigos, de onde nunca saiu até hoje, da seguinte forma: eu, no alto dos meus 4 anos de idade e com toda minha determinação de menina, namorava o Henrique. Mas o Henrique, um colega de turma muito rebelde, não me namorava. Logo, eu metia a porrada no Henrique, como faria qualquer criança contrariada! Um belo dia a Marinalda resolveu conhecer a mãe da doida que batia em seu filho! E ficaram amigas. E nossas famílias são amigas desde então. O namorico de infância acabou, mas a amizade continuou!
  • Ps: namorado será apresentado aos sogros! Momentos de tensão. Depois eu conto como foi... ;-)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Cadeg - Festa Portuguesa

Sábado passado fomos na Cadeg! Devo dizer que foi a caçada da semana! A Cadeg, pra quem não conhece, é o Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (uma coisa muito atualizada, diga-se de passagem. Hahahaha...). Na verdade é um pólo comercial com lojas de flores, produtos alimentícios e diversos outros artigos vendidos aos montes, que atende aos grandes compradores. E minha mãe, mulher que está sempre por dentro de tudo, sugeriu que eu aproveitasse minha ida à São Cristóvão para visitar o festival Português que acontece todos os sábados em Benfica. O que é aquilo??? É muito legal, me senti em Portugal! Além de, é claro, ter provado os deliciosos pratos de sardinha, febra (carne de porco deliciosamente bem preparada) e bacalhau, servidos com batata cozida, farofa, vinagrete e pão, tb pudemos curtir o incansável show de músicas portuguesas e admirar os velhinhos que não paravam de dançar um instante, numa grande festa muito alegre! Uma dica pra quem quer desfrutar de toda esta animação sem correr o risco de ficar sem mesa ou sem os bolinhos de bacalhau: vá cedo, conheça um pouco o mercado e chegue ao ‘restaurante’ antes das 11h30.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Teoria do Chiclete

A ‘teoria do chiclete’ nasceu assim: eu nunca joguei lixo na rua. Guardo o lixo no bolso, no carro, seguro até encontrar o lugar apropriado para descartar o que for. Papel de bala, garrafinha de água, guardanapo... Mas eu tinha uma exceção: o chiclete! Eu desenvolvi uma mania muito feia de jogar o chiclete mascado na rua. Não que eu achasse que o chiclete não sujaria, mas era que eu gostava de ver quão longe eu conseguiria cuspi-lo. Depois que eu aprendi a cuspir o chiclete a grande distância, comecei a querer aproveitar cada oportunidade de fazê-lo! E eis que curiosamente nesse mesmo imundo período de minha vida, eu comecei a pisar em chicletes porcamente jogados na rua, a sentar em chicletes mascados e até mesmo a ter chiclete grudado no meu cabelo, num aviso mais que claro de que a natureza estava me devolvendo aquilo que eu estava dando a ela! Então eu parei de cuspir os chicletes na rua pra ver o que acontecia. O resultado é óbvio, para uma pessoa de fé como eu: nunca mais um chiclete grudou em mim ou em minha roupa! A partir dessa experiência eu criei a importante ‘teoria do chiclete’. Não faça à natureza o que vc não quer que ela faça a vc.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Pra não embolar

Dica para quem tem animais peludos como a minha cã e cujos pêlos costumam embaraçar: após o banho, com os pêlos ainda úmidos, passe o silicone de uso veterinário. Eles são baratos, deixam um cheirinho delicioso no seu bichinho e ainda por cima deixam os pêlos mais fáceis de pentear, mais macios e menos propensos a embolar! Serve para cães e gatos!
  • Au, essa é pra vc e seu Teddy!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Caçadores de Boteco – Boteco 98

Nesta última sexta-feira fomos ao Boteco 98, na São Clemente... Boteco bom, cheio, porções caprichadas, cerveja de garrafa e uma caipirinha honestíssima! Mas vcs já devem ter percebido que pra mim um dos quesitos principais de um bom boteco é o pastel! Eu AMO pastel! O de lá é mto bom! Massa diferente, mas bem recheado e fresco. Provei os meus prediletos: o de queijo e o de camarão. Mais que isso não posso falar pq passei a maior parte do tempo muito entretida (pra não dizer totalmente viciada) nas rodadas de sueca! E como eu e minha parceira Beta (posteriormente substituída pela Josi) estávamos batendo as outras duplas, não saí do jogo! ;-)

domingo, 5 de abril de 2009

Joca e Filó

Gente, olha que coisas mais fofas! Esses são Joca e Filó, os jabutis da minha mãe, 'filando' o rango da Sol! Danadinhos! Eles vieram pra gente há alguns anos, quase mortos com uma espécie de pneumonia dos jabutis! Mal abriam os olhos remelentos... Foi preciso muita dedicação da mamãe para salvar a vida deles, com a ajuda de uma veterinária especializada em animais silvestres... E quem disse que jabuti não interage? Se a gente der mole com a porta aberta, num segundo eles entram em casa e aparecem na cozinha! São bem espertos os bichinhos! Uns fofos! E qdo a gente chama eles vêm! Juro por Deus! Uns lindos! ;-)

sábado, 4 de abril de 2009

O buquê - parte II

Ganhei o buquê. Sim, não peguei, eu ganhei! ;-) Eu podia estar roubando, eu podia estar matando... mas eu ganhei! Vcs se lembram daquele post lá atrás sobre o casamento do Pedro, qdo o buquê foi afanado da minha mão? É claro que não, mas é só clicar aqui "O buquê " que vcs podem relembrar o episódio! Pois bem, este sábado foi o casamento do Gláucio e da Bia. Casamentão, diga-se de passagem, com uma belíssima festa na Confeitaria Colombo! Qdo a Bia, minha amiga que sabe o quer, veio me cumprimentar ela disse que estava me devendo um buquê e que o buquê dela já seria meu! Que linda!!! Dito e feito! E era o buquê verdadeiro, não aquele fake que ela joga para o alto pra ser estraçalhado numa luta sangrenta entre dezenas de mulheres desesperadas... Hahahahahaha... Bia, estava tudo lindo e perfeito! E eu amei ganhar o buquê!!! Obrigada! ;-)
  • Bom, o Rodrigo é que ficou meio assustado! Mas eu esclareci que quem ganhou o buquê fui eu! Hahahahaha...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Instruções e cuidados especiais

Eu confesso que não sei ser mto romântica... Não é que eu não queira ser ou ache bobagem... Pelo contrário! Acho lindo! Quero ser! Não é que eu não seja romântica por dentro... Eu sou! Mas até meu lado romântico é prático e pensa no que é melhor pro outro, mas sem aparecer muito... Meu lado romântico se preocupa e quer cuidar! Meu lado romântico até faz um jantar à luz de vela espontâneo, planeja uma viagem a dois (ou quase dois)... Só não tenho essas idéias bonitinhas de fazer coisinhas fofinhas... Acho que é super legal ser romântico, mandar uma msg de beijinho no meio da tarde, sem motivo... Preparar uma surpresa, ter uma idéia diferente... Isso é combustível pra relação! Então, para minha felicidade e ajuda, ganhei do Rodrigo um pequeno manual com instruções...
  • Instruções e cuidados especiais: abraçar e beijar frequentemente; demonstrar carinho; surpreender sempre; manter contato (celular, e-mail, cartão); dar atenção constante; evitar discussões e julgamentos desnecessários; nunca magoar e acima de tudo AMAR.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A presunção dos homens

Ida Bauer aparece nos textos de Sigmund Freud, o pai da psicanálise, sob o nome fictício de Dora. É uma moça bonita, de 15 anos, perturbada por tosses nervosas e incapacidade ocasional de falar. Chegou ao divã do médico vienense queixando-se de duas coisas: assédio sexual de um amigo da família e indisposição do pai em protegê-la. Freud aceitou os fatos, mas desenvolveu uma interpretação própria sobre eles. O nervosismo e as doenças se explicavam porque a moça se sentia sexualmente atraída pelo molestador, mas reprimia a sensação prazerosa e a transformava, histericamente, em incômodo físico. Como Ida se recusou a aceitar essa versão sobre seus sentimentos, largou o tratamento. Peter Kramer, biógrafo de Freud, diz que os sintomas só diminuíram quando ela enfrentou o pai e o molestador, tempos depois. Freud estava errado; ela, certa.” Esse trecho de uma reportagem da Revista Época reflete bem a presunção dos homens. Pra eles, a mulher sempre está afim! Tudo é sobre eles, os grandes pavões! É impressionante como o macho humano é um bicho pretensioso! Outro dia descobri que o Rodrigo se interessou por mim depois que em nosso segundo encontro casual pelas ruas da Praia Vermelha, eu o reconheci. Isso fez com que ele pensasse que eu ‘estava dando mole’ pra ele! Hahahahaha... Foi ele quem desligou o celular na hora que me viu e parou pra falar comigo! Eu fui apenas simpática, como teria sido com qualquer pessoa! Mas enfim, essa pretensão dos homens deve ter uma função vital para a humanidade! Se não fosse por ela, talvez os homens fossem seres depressivos, já que escutam mais ‘não’ do que ‘sim’... Se eles acreditassem que o ‘não’ é um ‘não’ ao invés de interpretar o ‘não’ como um ‘sim, mas vou fingir que não', talvez o mundo estivesse parado na idade das pedras! Hahahahaha... Bom, de qualquer forma não podemos exigir tanto assim dos pobres homens! Afinal, como poderíamos esperar que eles entendessem a complexa mente de uma mulher? A matéria continua assim: “Anos mais tarde, refletindo sobre a experiência, Freud escreveu uma passagem famosa: “A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não fui capaz de responder, apesar de 30 anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: o que querem as mulheres?”.”