domingo, 31 de maio de 2009

Diário de Bordo – 5º e 6º dias, na charmosa Paris

  • Mesdames et Messieurs, la plus charmante ville du monde: Paris!
Pousei em Paris com a difícil tarefa de encontrar alguém que eu jamais vi, em um lugar onde eu nunca fui. Bom, tudo que eu tinha era a foto da pessoa e algumas anotações de como chegar ao ponto de encontro. Mas como diz o ditado: quem tem boca vai a Roma. Tb funciona em Paris.
O avião pousou por volta das 15h ou logo depois... E o encontro estava marcado para as 16h30 na Gare du Nord. No Charles de Gaulle, quem conhece sabe bem como é: anda-se muito! Cheguei pelo Terminal 2G e andei para esperar a bagagem, depois andei pra pegar um ônibus (interno do aeroporto) até outro terminal para pegar o RER (uma das linhas de trem de Paris), depois de enfrentar uma fila na bilheteria pra comprar o ticket.
Cheguei a Gare du Nord e me perdi por lá... Depois de algumas voltas e um pouco de atraso, finalmente encontrei Marie Laure, logo abaixo da principal tabela de horários na área do Eurostar.
Marie Laure é uma fantástica garota francesa que foi designada por um amigo em comum para me receber e me ciceronear pela cidade, tarefa que ela cumpriu brilhantemente! Eu realmente nem sei como agradecer a ela tudo o que ela fez por mim nestes últimos 2 dias!
Pegamos minha bagagem e ela sugeriu que pegássemos o metrô. Foi definitivamente uma péssima idéia, coisa de mochileiro, o que eu, definitivamente não sou (eu até admiro quem seja, mas eu não sou, é preciso admitir!). O metrô, diferente do RER, não possui elevadores ou escadas rolantes. Logo, tínhamos que carregar mais de 20 kg de bagagem escada abaixo, escada acima e as estações são enormes, verdadeiros labirintos! Numa dessas descidas, não agüentei o peso e a mala caiu em cima do meu tornozelo... Arrancou a pele e está doendo até agora!
Decidi dar um fim a essa ‘pão durice’ e sugeri pegarmos um taxi na primeira estação que parássemos. Eu ficaria hospedada em um flat emprestado e Marie tinha as chaves. O flat é bem simples, mas como tudo em Paris, mto charmoso. Fica numa área bem residencial, próximo a Square des Batignolles e do Moulin Rouge, no 17º departamento (Paris é dividido assim, por departamentos, cada um com um nr, conforme se afasta do centro, meio que em forma de caracol).
Deixamos as malas por lá, o que foi mais um grande desafio, pois o apartamento fica no 4º andar e o prédio, como a maioria das lindas e antigas construções de Paris, não tem elevador!
Bom, depois de um pouco de exercício escada acima, escada abaixo, fomos relaxar e comer em uma Boulangerie (pedi um quiche lorraine e uma torta de uma fruta que eu não conhecia, a rhubarbe) e depois passeamos pelas redondezas. Vimos o Moulin Rouge, fomos para Montmartre e de lá dava pra ver Paris inteira! À noite fomos a uma festa! Falei até português, com uma moça franco-inglesa chamada Juliette, que já morou em Floripa.
Hj acordei e fui fazer o que todo mundo faz em Paris: sentei em um Café. Pedi um café com creme e uma tartine (pão com manteiga e geléia, só que com um nome mais elegante...). Mais tarde encontrei Marie e almoçamos uma deliciosa comida no jardim de um típico Bistrô francês, na rue des Dames. De lá pegamos o metrô e depois andamos por Paris até gastar a sola dos meus pés!
Paris é uma cidade fantástica! Grandiosa e ao mesmo tempo aconchegante, uma metrópole e uma província... Os milhares de Cafés, com suas mesas nas calçadas, são um convite para sentar, apreciar a beleza da cidade e observar as pessoas de todo tipo que passam por aqui. A gente anda e a cada nova esquina se surpreende com a suntuosidade dos monumentos, o luxo das construções, a leveza dos jardins... Paris é encantadora!
E foi assim, muito encantada e à vontade, que fiz minha peregrinação parisiense com minha anfitriã Marie. Fomos a Notre Dame, a Ile de La Cité, passeamos em Saint Michel, fomos ao Musée du Louvre, ao Jardin des Tuileries, vimos o Obélisque na Place de La Concorde e daí Marie teve que ir embora. Eu segui andando toda a Champs Elysées até o Arc de Triomphe. Depois fui para o Trocadero e atravessei a Pont d’léna, passando por baixo da Tour Eiffel. Andei todo o Parc Du Champ de Mars até a Ecole Militaire e fui para a Place des Invalides. Daí eu já era quase uma inválida e não agüentei mais andar! E por hoje é só, pessoal!

sábado, 30 de maio de 2009

Diário de bordo – 4º dia, na linda Suécia

Acordei ontem e o dia estava lindo! Eu e Carol fomos encontrar meu irmão no centro de Gotemburgo para almoçarmos kebab. Esqueci a máquina em casa, por isso nao tenho foto desta iguaria: um pratão de batata frita coberta com uma carne gordurosa, por cima muito molho (de pimenta ou de alho), um dedo de moça e um pouco de salada pra disfarçar e desapoquentar a consciência... Não, definitivamente não é uma comida sueca, mas aqui eles estão sendo muito influenciados por diversas outras culturas gastronômicas. E meu irmão, como bom carioca ex-frequentador de OutBack, logo encontrou alguma opção mais trash para se alimentar... Aqui tem até pizza de kebab! Depois do almoço, eu e Carol fomos bater perna pelas lojas, pra gastar algumas calorias e muitas coroas suecas. Aqui tem tantas guloseimas maravilhosas, que esses dias não foram suficientes para que eu me satisfizesse! Tenho ainda deliciosos motivos para voltar! ;-) Ontem eu saí com uma blusa fina de manga comprida e carreguei meus casacos mais pesados apenas para que eles passeassem um pouco. Não os usei em nenhum momento e ainda senti um calor terrível. As suecas se vestem com muita liberdade. A moda que se vê nas passarelas, às vezes meio exagerada, elas realmente usam nas ruas, no dia a dia. Segundo minha cunhada, algumas mulheres parecem a Cindi Lauper dos anos 80! Além disso, está na moda usar o cabelo bem bagunçado, diria até embaraçado, e depois prender de forma ainda mais zoneada... Como eu tenho saído sempre com pressa, normalmente não tenho penteado o cabelo... Assim estou naturalmente na moda! ;-) Aqui o povo é mais evoluído e ng liga muito pra essas coisas. Cada um se veste como gosta e o importante é ser feliz! Tb já decidi que vou fazer isso (pelo menos por aqui)! Dá uma sensação de liberdade saber que posso me arrumar (ou desarrumar) como eu quiser e não terei ninguém pra me criticar ou olhar torto! ;-) Aqui, todos os velhinhos e velhinhas têm um carrinho que funciona como um andador. Além de dar segurança na hora que eles estão andando, eles podem usar esse carrinho como banquinho para se sentarem qdo estiverem no bonde, numa fila ou mesmo no meio da rua. Acho que o mundo inteiro deveria adotar esses carrinhos para os idosos. Com certeza isso evita muitos tombos e aborrecimentos, além de facilitar as caminhadas e a vida dos velhinhos! Outra coisa que tem por aqui é a descarga ecologicamente correta. Em todas as casas e todos os lugares os sanitários são equipados com essa opção de descarga para nr 1 e descarga para nr 2. Achei bem inteligente! E acredito que seja uma instalação bem fácil, que poderia ser utilizada no mundo todo... Bom, depois de todos os passeios voltamos pra casa e eu vesti um short e uma camiseta para receber os amigos de trabalho do meu irmão para um churrasco. Além das carnes que meu irmão comprou e preparou, eu botei pra jogo tb cogumelos (ah, eu adoro os daqui!), tomates, pão, potatis salad, uvas, etc... Isso fez muito sucesso, eles detonaram quase tudo, pq estão mais acostumados a isso do que à carne, carne, carne e mais carne... No meio da confusão apareceu um cachorrinho saído não sei de onde... Muito fofo! Me despertou ainda mais saudades da Sol!
Estava uma noite (difícil escrever ‘noite’) muito agradável, até que o sol se pôs, quase às 22h. Aí começou a esfriar e eu tive que trocar o short por calça e a camiseta por uma blusa e dois casacos! Além de colocar uma meia. Meu irmão ensinou seus colegas a fazer caipirinha e todo mundo bebeu muito. Acabaram com garrafas de cachaça e vodka, além de tequilas. No final todo mundo foi embora de bonde. TODOS, sem exceção. Até o diretor, chefe do meu irmão. Aqui eles realmente não dirigem depois de um gole... Ah, uma notícia: já reservei o hotel em Florença! Não passarei as noites pedindo esmola na praça, ok, camarada Leandro do trio La, Le, Li (Laura, Leandro e Licínio). Fui dormir tarde ‘bagarai’ só pra variar e hj acordei, exausta, pronta para comer alguns knäkebröds, me despedir da deliciosa Suécia e partir para a próxima parada: Paris, a cidade luz!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Senzatetto a Firenze

Estou preocupada... Neste sábado vou embora da Suécia, seguindo para Paris e depois Itália. E incrivelmente eu não tenho ainda onde ficar em Florença, depois que eu sair de Roma, no dia 04 de junho! Achei que teria um tempo por aqui para definir isso, mas definitivamente não tive! E não foi por falta de dicas ou sites... Só espero não ficar homeless (ou senzatetto) pelas ruas da Europa! Ui, ui, ui!

Diário de bordo – 2 º e 3º dias na Suécia

Ando caindo de sono... E ao mesmo tempo não consigo dormir... A diferença do fuso confunde meu corpo, além da claridade no meio da noite, dos pássaros cantando na janela como se estivesse amanhecendo, do colchão inflável, que não é exatamente a minha cama... É... Definitivamente eu sou uma viajante fresca, não sou mochileira! Minha mala é de rodinha! ;-) Mas, anyway, a casa do meu irmão é mto fofa e aconchegante, ficará ainda melhor qdo a mudança chegar do Brasil, o que ocorrerá em breve, pena que eu não estarei mais aqui...
Ontem acordamos e meu irmão não foi trabalhar. Tomamos café, demos uma olhada no tempo e na temperatura (indoor & outdoor), o que são coisas verdadeiramente diferentes por aqui.
Fomos passear, mas antes passamos no SystemBolaget, que nada mais é que a sistema de venda de bebidas na Suécia. Toda venda de bebidas alcoólicas no país é controlado pelo governo. Incrivelmente eu encontrei uma cachaça Pitu sendo vendida por um preço maior que a Absolut (a moça da loja não me deixou fotografar isso). Mas qq brasileiro sabe que Pitú não é lá essas coisas. Donde conclui-se que a maravilhosa cachaça Werneck encontrará com certeza um lugar vip nas prateleiras do SystemBolaget!
Depois das etílicas compras, partimos para Tjörn, a ilha onde morei qdo eu tinha 15 anos. Passamos pela ponte, paramos no Almö Livs, que era o mercadinho perto de casa,
visitamos a casa (está super abandonada... uma pena) e a minha antiga escola. Dirigi pelas redondezas o Volvo emprestado do chefe e depois fomos para Kungälv, outra cidade, perto de Gotemburgo.
Fizemos um piquenique em meio ao vento gelado (ontem estava frio pacas!) e depois visitamos o forte semi destruído e semi restaurado, o Bohus Fästning. No fim do dia o Jorge me deixou na casa da Ann Sofie e, depois de 14 anos, reencontrei minhas queridas amigas suecas! Ann Sofie está casada e tem três filhos: Matilda de 5 anos, Arvid de 3 anos e John, nascido há 3 semanas! A Åse tb estava lá e jantamos juntas. Dancei com as crianças, elas estavam mto curiosas sobre mim! Mto fofinhas! Batemos papo até tarde e relembramos mtas coisas (na verdade Ann Sofie relembrou muitas coisas, a minha memória é péssima! Hahahahaha...). No fim da noite fui pra casa da Åse e dormi lá. De manhã acordei com o barulho das filhas dela, que estavam loucas pra me conhecer... Ela tem três meninas: Emma de 7 anos, Kristin de 5 anos e Ida de 2,5 anos.
As minhas amigas resolveram, definitivamente, colaborar para o baby boom sueco... E não é pra menos. A licença maternidade daqui é o sonho de todos os pais. O governo garante 80% do salário aos pais e 480 dias de licença, que pode ser dividido entre mãe e pai, como eles bem decidirem (e os pais aqui são REALMENTE participativos). Além disso, garante uma certa flexibilidade de horário de trabalho para as mães até que seus rebentos tenham completado 8 anos de idade. E as creches são relativamente baratas... Os colégios são gratuitos. Então não me espanta muito que as pessoas estejam se animando para ter tantos filhos por aqui!
Me levantei, matei a curiosidade das meninas e tomamos café da manhã. Åse tirou o dia pra ficar comigo e Ann Sofie veio com os filhos nos encontrar. Passeamos pelas redondezas a pé, fomos no mercado (os mercados aqui têm um sistema de auto-pagamento: vc pega uma maquininha leitora de código de barras, utilizando seu cartão de crédito, e compra a sacola que vc vai usar. A cada produto que vc quer comprar vc registra o preço na maquininha e ao fim vc já sabe qto vai pagar. Passa em um terminal e faz o pagamento vc mesma. Ponto final!), brincamos no parquinho, fomos almoçar, depois fomos num bazar da escola da Emma e depois voltamos pra casa.
Åse fez o jantar e depois, para inveja de minha querida irmã, fez semla pra mim (Au, eu juro que se eu pudesse eu levaria pra vc!!!). Ela foi muito legal em fazer isso. A semla é uma espécie de pão doce que se vende aqui entre Natal e Carnaval. Então, nesta época do ano, é definitivamente difícil de encontrar... É um pão com kardemumma (um tempero parecido com canela), recheado com uma pasta de amêndoa e uma gentil camada de chantily e coberto com a tampa feita do próprio pão, polvilhado com açúcar super refinado. Hummmmmmmmmm... No fim do dia (não posso falar “à noite” pq aqui não anoitece!) a Åse me levou de volta pra casa do meu irmão. Espero que não leve mais 14 anos pra gente se encontrar!!!

Knäckebröd

Para mostrar melhor o que é knäckebröd (alguns tipos dele) e queijo 'bra' (ou whisky cheddar), segue essa fotinho!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Diário de bordo – 1º dia na Suécia

Nesta época do ano não anoitece por aqui. Então, às 3 horas da manhã sueca, cerca de 22h no Brasil, eu estava tentando dormir e passarinhos cantavam na minha janela... O cansaço acabou me vencendo, e aos alegres passarinhos, e eu dormi. De manhã acordamos e fomos tomar café. Aqui o pão nosso de cada dia é vendido nos mercados apenas semi-assado e o freguês termina o serviço em sua residência, garantindo, assim, que o pão seja consumido sempre quentinho! Não é má idéia... Depois fui com minha cunhada assistir sua aula de sueco para estrangeiros e depois fomos bater perna pela cidade.
Almoçamos num café uma comidinha tipicamente sueca e deliciosa.
Eu comi pasta (massa) servida com salada, pão, frutas e chá de morango (adoçado com cubinhos de açúcar de beterraba) e a Carol comeu sopa servida com um sanduíche, frutas e café.
Fomos ao Slottskogan, que é um lindo parque bem no centro de Gotemburgo, onde se pode ver focas, alces, pingüins, pelicanos, uma mini fazendinha e mtos outros bichos.
É um lugar lindo e cheio de trilhas, bosques e lagos, onde as mamães passeiam com seus bebês e seus totós.
Carol disse que nos finais de semana de sol o parque lota, todo mundo lagarteando pelos gramados. Imagino que sim, deve ser um dos melhores lugares da cidade para se aproveitar o pouco calor. Procuramos uma loja, a NK, e achamos.
Andei muito de bonde por toda parte, a Carol já está bem familiarizada com as estações e os nrs dos trens. Os horários e caminhos são divulgados em cada estação, com detalhes de minutos. Sempre foi assim por aqui. Eu só precisei me preocupar em tentar não enjoar no caminho... Gotemburgo é linda e nenhuma foto pode refletir o quanto.
No fim do dia fomos encontrar meu irmão na empresa e saímos para o Ikea, uma espécie de Tok Stok aumentada, onde surtamos e enchemos o carrinho de mil e uma coisas, e depois fomos ao supermercado. Ahhh, que delícia! Eu parecia uma barata tonta, sem saber que direção tomar diante de tantas iguarias que me trazem lembranças do tempo em que eu aprendi a comer. Sim, eu percebi que foi aqui na Suécia que eu aprendi a comer a maior parte das coisas que como hj em dia. Foi aqui que, aos 15 anos de idade (ou seja, há pouco tempo atrás...), eu abri minha mente para novos sabores e moldei parte dos meus hábitos alimentares. Por incrível que pareça, um curto espaço de tempo (um ano) foi suficiente para influenciar o resto de minha vida. Comprei MUITOS knäckebröds, originais ou com semente de papoula, comprei o queijo ‘bra’, a tradicional salada de batata sueca (potatissalad), tomate (os tomates daqui são incrivelmente perfeitos, parecem posar para uma revista de culinária! Impossível não levá-los para casa!), cogumelos (os legítimos! E extremamente baratos!) e uvas. As frutas são um capítulo à parte. Elas parecem muito mais intrigantemente gostosas aqui. E tudo na Suécia é mto prático e voltado para a saúde.
Então, apesar das guloseimas e tentações, é mto fácil comer bem e saudável neste país! Amanhã meu irmão tirou o dia e sairemos por aí... acho que vamos visitar o lugar onde um dia moramos e depois vamos fazer um piquenique. Os presuntos e salames daqui são inacreditavelmente deliciosos! Impressionante como não encontramos nada parecido no Brasil! Me peguei hj falando pra minha cunhada: ‘Carol, quero morar na Suécia!’. Eu só estava pensando na comida! Ai, ai, ai... eu sempre sendo fisgada pela boca... Preciso controlar essa minha compulsão por comida! Mas na verdade, nem chega a ser compulsão... é uma paixão! E não sei se quero controlar. Pq, como disse o médico que me atendeu nos meus ‘dias de rainha’, a primeira melhor coisa da vida pode variar de pessoa para pessoa, mas ‘comer’ é a segunda melhor coisa da vida para todo mundo! Nem o ar gelado do parque me desanimou da idéia, mas só venho se meu lindo namorado vier tb, pra me aquecer e andar de mãos dadas no parque!
Ps: Bom, uma outra idéia seria continuar na minha quente cidade e abrir um restaurante sueco.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Chegando ao país do Knäckbröd

Fiquei no CDG de bobeira, tentando descobrir alguma brecha para utilizar a conexão wireless do aeroporto, mas eles são mto mão de vaca pra permitir que a usemos... por outro lado abriram a mão ao investir em tecnologia para evitar a todo custo a utilização gratuita e facilitar a compra de minutos ou horas com qq cartão de crédito. Qq site que vc tente entrar, cai no site deles com mil opções de aquisição da conexão. Enquanto isso, fiquei esperando o anúncio para meu vôo... e nada... Continuei lá, sentadinha, me distraindo com meu notebook e qdo olhei pro relógio, faltavam só 20 minutos para o avião decolar e nada... Fechei o laptop, peguei minhas coisas e resolvi verificar o que estava acontecendo. Passei pela tela de informações e lá estava meu vôo apitando o aviso ‘embarque imediato – última chamada’! Caraca! Corri para o gate pricipal e perguntei sobre o vôo, me falaram o número do portão e saí, literalmente correndo, para pegar o avião. Já estava todo mundo lá! Ufa... Essa foi por pouco. Na entrada eu expliquei que não escutei o anúncio do vôo e a solícita funcionária da Air France esclareceu ‘ah, é que nós não anunciamos. Vc tem que ficar olhando a tela de avisos’. Ah, tá! Enfim, consegui pegar o vôo e me admirei com o sol forte que batia pela janela do avião qdo chegávamos em Gotemburgo. Eram nove e meia da noite, mas o céu parecia dizer que estávamos num fim de tarde no verão carioca... Cheguei e meu irmão e Carol me esperavam no aeroporto. Foi mto bom encontrá-los, depois de toda essa viagem, depois de falar inglês, arranhar francês e sueco num mesmo dia, nada como encontrar minhas pessoas! No meu primeiro jantar sueco, depois, é claro, de ter filado um knäckbröd (um tipo de torrada com fibras, o ‘pão’ mais comum na Suécia, pode ser visto em qq refeição) com queijo bra (‘bra’ = ‘bom’ em sueco, e nos referimos assim ao whisky cheddar, um dos melhores queijos que já comi em minha vida!), tivemos no cardápio a mais brasileira das comidas: arroz, feijão e farofa, além de filé de porco e uma lingüiça mega apimentada que só meu irmão agüentou comer! Agora preciso dormir, a viagem começou!

Rio - Paris

Depois de uma dessas despedidas, quando a gente se pergunta ‘O que estou fazendo? Pq estou viajando pra tão longe e por tanto tempo? Pq estou deixando minha casinha, minha linda cidade, minhas pessoas maravilhosas e minha filhota quadrúpede?’, abracei meus pais, meu namorado e minha cã, peguei o avião e parti para o Velho Mundo... Minha salvadora mãe levou ‘dramin’ pra mim e isso me garantiu uma viagem tranqüila e relativamente rápida, visto que consegui dormir boa parte do trajeto. Além disso, tive a sorte de pegar um vôo vazio e consegui me esparramar em 3 assentos. Não é exatamente meu sonho de consumo de uma cama, mas em termos de classe econômica eu estava melhor que mto executivo! Depois de assistir um filme, jantar, dormir, tomar café da manhã e ver outro filme, finalmente pousamos em Charles de Gaulle. Isso não é um aeroporto, é uma cidade! Saí do avião e peguei um ônibus (odeio isso!) para o terminal que já nem me lembro qual era... Daí andei, andei, desci, subi, andei mais, desci de novo, subi de novo e peguei outro ônibus (odeio isso de novo!) para o terminal 2G, onde pegarei em breve meu vôo para a nórdica Gotemburgo. Chegando aqui, entrei para sala de embarque feliz em poder me conectar e qual não foi minha (desagradável) surpresa qdo descobri que a tal wireless connection era paga. Só é ‘free’ na sala VIP, para a qual não me deram acesso apesar de todos os meus cartões de crédito e fidelidade (e da minha beleza, é claro!)! Muito humilhada, resolvi ir ao bar mais próximo (o único da sala de embarque) e beber alguma coisa. Na minha frente um carinha pediu ao caixa um sprite e 2 fatias de quiche. Ah, legal... Quiche deve ser bom aqui... Conta: € 15,60! Meu Deus! Esse homem está pagando R$ 45,00 por um sprite e duas fatias de quiche, que nem eram tão grandes assim! Eu queria só um Ice Teazinho (€ 3,80 - mais caro até se fosse em reais!) e uma batatinha chips (€ 2,50 – por 35 gr). Ou seja, paguei quase R$ 20 por um ice tea & chips! Não converte, não converte... Já tinham me alertado! Melhor não converter!!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Vida de rainha

A gula é realmente um pecado... Mas não é Deus que nos castiga por ele... O castigo vem de dentro de nós mesmos, mais especificamente de nosso estômago ou intestino! Eu pequei! Eu confesso que pequei! Desde sexta venho comendo gulosamente e tudo começou por causa do Rio Restaurant Week, evento onde se escolhe um restaurante participante e come-se, num só pacote, entrada, prato principal e sobremesa. Escolhemos o Luigi's e , depois de uma leve saladinha italiana (incluindo ovos e pimentões), um saboroso fetuttine ao pesto e um crème brullé, terminei o dia de sexta um pouquinho enjoada. Mas nada que me impedisse de comer uma 'home made' pizza. Sábado chegou e, apesar de termos levantado tarde eu fiz questão do café da manhã. Até sugeri ao Rodrigo almoçarmos em casa, mas ele insistiu em comermos fora. Eu nem tava com tanta fome assim, mas pedimos um 'levíssimo' contra-filé repleto de gordura, arroz, farofa, batatas portuguesas e molho a campanha... ok, ok... uma comidinha tão brazuca deve ser até inofensiva... Um cineminha, passeio com a Sol e finalmente o programa esperado: o jantar no Miam Miam! Entradinha de sopa de beterraba com creme de limão, o prato principal era um linguini com camarões, beringela e 'farofa' crocante e a sobremesa... bem, nessa hora começaram os castigos! Eu precisei ir ao banheiro do próprio restaurante colocar pra fora o prato principal e a entrada... As sobremesas eram lindas e deliciosas, mas ficaram por conta do Rodrigo. Voltamos pra casa e conversei com Raul o resto da noite até quase o amanhecer... Depois começou a fase 'vida de rainha', que se estende até agora... Fiquei 24 horas sem comer nada, enjoada e com medo de piorar... Só tomei agua de coco, chá e água com gotinhas de limão, sugestões de Dra Minha Mãe... À noite fui na clínica e depois disso, acabei conseguindo comer uma papinha de legumes... Bom, melhor que isso tudo tenha acontecido agora, no aconchego do meu lar, do que nas longínquas terras velho mundianas! Pelo menos aprendi a lição: a gula é um pecado grave e o castigo não tarda a chegar!

sábado, 16 de maio de 2009

Amor Incondicional

"Podes ter tão pouca capacidade de amar e ser tão difícil de amar, que não consegues amar nem ser amado por ninguém do teu gênero; porém, podes sempre amar e ser amado por um cão, por qualquer cão, seja ele rafeiro ou de raça, sejas tu um fora-da-lei, um exilado, um patife, um ladrão, um falsificador, um mentiroso, um assassino, ou qualquer tipo de vilão, canalha, bandido, um inimigo da sociedade." (James Douglas, in Bunch)

Precisou uma 'cã'

Precisou aparecer uma ‘cã’ em minha vida para que, finalmente, eu fosse cumprimentada pela minha vizinhança! Sim... Depois de 3 anos lá, conhecendo por um único minuto (o de matar uma barata) um casal de vizinhos de pijama, eu só voltei a vê-los depois que minha ‘cã’ cachorra surgiu para botar ordem nessa bodega... Agora, todo mundo fala comigo. Até o vizinho da frente abre a porta qdo escuta o barulho da Sol, só para cumprimentá-la... A Maria (a que me salvou da barata gigante) só fala comigo basicamente para me perguntar ‘onde está a Sol?’, ‘como está a Sol?’... E outro dia a peluda folgada invadiu o apartamento de um casal recém-casado, às 10 da noite! O mais engraçado é que eles adoraram a visita surpresa e pediram para ela repetir! Ficamos lá meia hora e eles me mostraram todo o apartamento enquanto a danadinha desbravava, à moda dela e cheia de liberdade, todos os cantos da casa... Por conta dela já conheci tb o funcionário da Floricultura, que me dá boa noite toda vez que passo por lá... Fiquei completamente íntima de todos na Pet Shop e fiquei amiga da veterinária... E sempre tenho que parar pra ursinha falar com os maconheiros da pracinha, além de cumprimentar outros cachorros e seus donos! Mas ledo engano o meu de achar que agora eu sou conhecida! Sem a Sol, eu não sou ninguém! Pq ninguém me reconhece qdo a cã está ausente!!!
  • Ps: E precisou essa ‘cã’ pra eu conhecer o meu lindo namorado! ;-)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Perca Peso! (Mas não me pergunte como...)

Eu e Rodrigo resolvemos finalmente começar o nosso projeto ‘Corra e perca a pança’. Nós caminhamos até o ponto ‘zero’, damos nossa corrida e depois caminhamos mais um tanto, para Sol desacelerar. Começamos correndo modestos 2 km na terça, passando para 3,2 km na quarta e ontem, infelizmente, tivemos que reduzir para 1,6 km porque eu precisei ir antes fazer as patas, ir à farmácia, ir ao mercado, ir ao hortifrutti e só começamos a correr depois disso tudo, qdo eu já tinha ultrapassado a barreira da fome. Meu gentil namorado até me propôs substituirmos o programa ‘corrida’ por um programa ‘jantar’, proposta esta que, apesar de me despertar muito interesse, não me pareceu mto coerente com nosso projeto... Enfim, tivemos muito afinco e perseverança e, com muita força de vontade, já corremos 3 vezes essa semana, o que é um bom resultado. E só fomos ao Belmonte comer empadas após as corridas 2 vezes! Mas só bebemos chopp depois da corrida 1 vez (em outra vez bebemos vinho em casa!)... Hahahahahahaha... Afinal de contas, a gente precisava de uma cenoura na frente do cavalo! Mas ok, ok! Eu sei que não pode ser assim... Vamos começar a levar mais a sério este projeto e reduzir as visitas ao Bel.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mistério ‘linfocitário’

Alguém saberia me dizer o que pode significar os tais linfócitos aumentados de minha ‘cã’ totózinha? Há 2 meses atrás ela andou cabisbaixa e fizemos exames e além de um pouco anêmica, ela estava com outras alterações no hemograma, com os linfócitos, tgp e fosfatase aumentados. Medicamos concluindo que ela teve algum tipo de reação alérgica (à carrapato e ao carrapaticida Promeris Duo) e depois de 2 semanas refizemos os exames. Resultado: a anemia passou, mas o restante estava ainda mais aumentado que antes! Céus! A tia Ju, a vet fofa da Sol, conversou com os amigos vets, com o laboratório, com o fabricante do Promeris Duo, com Deus, mundo e Seu Raimundo pra tentar descobrir o que poderia ser. Sugeriram refazermos os exames depois de 1 mês, pois aí sim poderíamos avaliar se ela estaria melhor. O tal 1 mês se passou e semana passada furamos o bracinho do meu bichinho de novo! E... tudo belezinha dentro dos conformes, mas os malditos Linfócitos estavam ainda maiores de novo! Mas a sapeca dos linfócitos doidos não tá nem aí pra isso! Só quer saber de brincar, pular, correr, com a carinha mais saudável do mundo! Ainda bem!
  • Ps: mas se alguém por aí souber de alguma coisa que possa nos ajudar a desvendar esse mistério ‘linfocitário’, por favor nos informe!

Peeling químico - parte 2

Bom, conforme eu havia combinado, cá estou para contar como ficou meu rosto depois da sessão ‘peeling químico’. Após dias e dias com uma ‘máscara de casca’ no rosto, fugindo do sol como o diabo foge da cruz, ficando fora do ar para qq evento social e recebendo de meus amados amigos de trabalho os carinhosos apelidos de Jason e Freddy Krueger, eu finalmente sobrevivi. Voltei na médica para revisão e ela disse que está tudo dentro da normalidade! Pra mim está tão dentro da normalidade que eu não vi diferença nenhuma! Todo mundo diz que está ótimo (deve ser em comparação ao meu período ‘Jason’...), mas sinceramente, depois de tanto sofrimento, eu esperava uma pele novinha em folha, estilo bumbum de neném (sem assadura, é claro!). A médica, a super Dra Andréa Serra que eu muito admiro, me tranqüilizou explicando que o processo dura ainda no mínimo 1 mês, sendo que só daqui a 6 meses poderemos realmente avaliar os resultados... disse que esse processo estimula a produção de colágeno e revitaliza a pele e etc e tal. Ok, então vamos aguardar...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Papo mulherzinha

Eu admito que sou uma mulher um pouco diferente, mas eu REALMENTE não tenho paciência pra comprar roupa! Eu não suporto ficar circulando por entre lojas, ODEIO shoppings centers e, mesmo morando a poucos passos de um, raramente piso lá e, quando vou, em geral é para comer! Talvez seja algum trauma de quando eu era mais nova e passava horas e mais horas com minha mãe rodando por entre incontáveis araras das lojas de departamento ou entrando nas butiques em busca de uma calça preta ou de uma saia rosa... e a gente NUNCA encontrava o que eu queria qdo a gente precisava! Acabávamos comprando pra mim algo que eu nem gostava muito, mas só para poder ir embora... Minha mãe fazia cara de que gastou mais do que queria e eu, mesmo não muito satisfeita com a nova aquisição, ainda tinha que sair com cara de feliz! Senão lá vinha o discurso de ingratidão, e ‘eu nunca mais venho comprar nada pra vc, etc, etc’... Hoje, compro roupa qdo acho algo que eu goste, mesmo não tendo onde usar, mesmo não tendo nenhum evento especial. Porque qdo o evento vier, eu já terei o vestido, o casaco, a calça, a sandália... e não ficarei que nem uma louca gastando uma tarde inteirinha de sábado dentro de uma caixa comercial onde a gente nem vê se está sol ou chuva, se é dia ou noite! Não procuro mais uma peça de roupa, elas é que me acham! Mas sim, eu tenho que comprar roupas e a minha parte normal de menina ADORA roupa nova, só não tem paciência para procurá-la... Então em geral eu faço o seguinte: escolho uma única loja e adoto! Se eu estiver inspirada, é lá que irei comprar minhas roupas e ponto final! Eu tinha adotado uma lojinha na Lauro Muller, lojinha de rua mesmo, dessas que a vendedora sabe seu nome, te liga pra avisar que a coleção mudou ou que está em promoção, deixa a loja aberta até mais tarde só pra te atender, brinca de boneca com vc, te vestindo com tudo que ela acha ‘a sua cara’... Eu adoro essa atenção! O nome da lojinha é Hyades e já levei uma porção de gente lá! Não deixei de ir ou de gostar, tenho várias roupas de lá e eu adoro! Volto sempre... mas acabei dando uma de infiel e no verão adotei a Shop 126 (além da Bumbum, para o vestuário praiano)... Para as compras outonais, descobri a Siberian e estou amando! O estilo é bem básico e clássico, mas tem algumas coisas bem fofas tb... Até o presente do Dia das Mães eu comprei lá e mamãe amou! Mas meu sonho de consumo mesmo é adotar a TVZ o ano inteiro, só que os preços ainda não me permitem a adoção integral, apenas parcial para ocasiões especiais!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Apenas os fortes escolhem amar

Encontrei esse texto em uma dessas minhas viagens pelo todo poderoso google, e achei bem legal: “A vida é feita de escolhas. E o amor é uma delas!” de Rosana Braga.
Diz mais ou menos assim:
  • “(...) Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e automáticas, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. (...) Assim também é com o amor. Nós podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas referentes ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, como diz o ditado, quanto mais alto, maior pode ser o tombo! Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética. Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade. Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro? Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. (...) O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar! Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro. (...) Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro! (...)

domingo, 3 de maio de 2009

Pra embelezar o blog: Sol

Pra embelezar o blog depois da terrível foto do peeling, segue fotinho da minha belezura! Ela não é linda???

Peeling químico

Alguém aí sabe o que é um peeling químico? Eu tô descobrindo agora! Na pele, literalmente! É mais ou menos assim: te jogam ácidos na cara e vc ainda paga por isso! Daí vc sente a cara arder e queimar, pinicar e vc precisa que alguem passe 1 hora segurando um ventilador na direção do seu rosto pra aliviar, não esquecendo que a esta altura vc já estará com o rosto coberto de compressas de água gelada, que precisam ser trocadas a todo momento, pois a quentura da pele esquenta a água rapidamente! Depois vc vai embora e não pode encostar o rosto em lugar algum... No dia seguinte acorda horrorosa e isso só vai piorar nos proximos dias! Primeiro parece que vc está em carne viva! Depois vc fica vermelha, marrom, a pele parece uma máscara seca colada no seu rosto e não tem vaselina líquida que te dê alívio! O rosto começa a descascar e coçar loucamente e vc olha pro espelho e pensa que é um monstro escamoso! Cadê vc??? E vc pensa: como vou sair de casa? Como vou trabalhar? Espero que valha a pena! Daqui a uma semana eu conto!!!

Mengoooooooooooooooooooooooo!!!

Esta postagem é só pra registrar: Mengão campeão! Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!
  • Uma vez Flamengo. Sempre Flamengo Flamengo sempre, eu hei de ser É meu maior prazer vê-lo brilhar Seja na terra, seja no mar Vencer, vencer, vencer Uma vez Flamengo, Flamengo até, morrer Na regata ele me mata, Me maltrata, me arrebata Que emoção no coração Consagrado no gramado Sempre amado, o mais cotado Nos Fla-Flus é o 'ai, Jesus'!Eu teria um desgosto profundo Se faltasse o Flamengo no mundo Ele vibra, ele é fibra Muita libra, já pesou Flamengo até morrer eu sou.

Se eu fosse crítica gastronômica...

Nesta quinta fui na minha dermatologista... A consulta estava marcada para 18h30 e eu estava atrasada 5 min... mas a médica estava atrasada muito mais! Avisei a recepcionista que eu então desceria para comer uma empada. Ela me falou que eu poderia comer muitas empadas pq Dra Andrea estava BEM atrasada! Ok, então ao invés de comer uma empada, posso sentar e comer um banquete? Ela riu e agradeceu meu bom humor! Então lá fui eu andar pelas redondezas pra escolher onde eu sentaria para comer. Escolhi o Ettore, restaurante de comida italiana, minha preferida. Sentei, fui logo atendida por simpáticos garçons e escolhi meu prato: um paglia & fieno com molho Betolla (presunto de parma, cogumelos frescos e secos, creme de leite e polpa de tomate). Lá veio o prato, sem demora! Eu adoro o Ettore e em geral não tenho do que reclamar! Mas dessa vez me deu vontade de devolver o pedido! No molho, o creme de leite não achei nem no cheiro, os cogumelos secos passaram longe e além disso o queijo ralado estava rançoso! Este último eu pedi pra trocar, mas e o molho??? Se eu pedisse outro poderia demorar (a médica já estava se adiantando) e poderia vir com um toque especial de cuspe do chef! Nesse momento de total frustração, fome e pressa, eu desejei que eu fosse realmente uma crítica gastronômica! Duvido que dessem esses moles!!!
  • Ah, eu deveria ter fotografado a torta de morango que eu fiz ontem! Agora só tem metade dela! E tb fiz uma pizza maravilhosa (com farinha integral, receita da minha sogra!). Ficou divina!!! As vezes vale bem mais a pena curtir a própria comidinha do que comer na rua!!! ;-)