Relato 12: o Vestido de Noiva

Com tantos modelos lindos e maravilhosos, escolher um único vestido de noiva é uma tarefa árdua! Olhei muitas revistas, mtos sites, pensei em mil possibilidades... Todas lindas!

Mas um dia folheando uma revista bati os olhos em um vestido de Oscar de La Renta. Resolvi entrar no site dele com minha mãe do meu lado e babamos nos modelitos... Alguns super simples e básicos, mas totalmente a minha cara! :)

Simplesmente não consegui esquecer a saia de um dos vestidos que eu tinha visto em uma de suas coleções para noivas. E aí já era... Estava decidido! Eu precisava daquela saia no meu vestido de noiva.

Saí por aí com a foto dele batendo de atelier em atelier e primeiro eu escutava as sugestões dos estilistas. Como não me sugeriam nada que me fizesse esquecer aquela saia, eu mostrava a foto e perguntava se eles poderiam fazer igual. Ng disse que não faria, mas os preços saltavam magicamente para a estratosfera!

Conheci finalmente duas estilistas que me passaram mta confiança e gostei mto delas: a Kuomey (www.kuomey.com.br) e a Carol Hungria (www.carolhungria.com.br).

Acabei decidindo pela Carol, primeiro pq amei o atelier dela, que parece uma casinha de boneca e segundo pq o orçamento estava melhor que o da Kuomey. Mas tenho absoluta certeza de que a Kuomey teria feito um belíssimo trabalho tb!

A princípio eu queria juntar essa saia a um top de decote em V. Mas no final das contas, achei que o tradicional tomara que caia ficava realmente mais bonito e não deu pra fugir dele. Fizemos o vestido em organza de seda com faixa drapeada na cintura e saia bem ampla e fluida com aplicações de barras embabadadas com plissado e finalizadas com bainha de lenço. Uma anágua pra dar volume e pra completar, um véu duplo de tule francês. A flor do cabelo merece um capítulo próprio! :)

Não vou dizer que a saia ficou igualzinha à do Oscar de La Renta, pq foi feita ao estilo da Carol... Mas o que eu mais ouvi no dia do casamento foi “vc está deslumbrante!”... e que noiva não gosta de ouvir isso?

Relato 11: o Convite

O convite de casamento é um item que dá pena gastar dinheiro pq a gente sabe que tirando uns e outros, a grande maioria vai parar no lixo! Eu, pelo menos, jogo tudo no lixo depois que passa a data! Pra que juntar papel?

Só que por outro lado, o convite tem que ter a ver com o casamento, com a festa, com o casal! Então é claro que não é qq convite básico e barato que vai combinar com a gente e com nosso lindo casamento...

Eu queria um convite exclusivo, não queria esses modelos que existem por aí aos montes repetidos e então apelei pra minha irmã, publicitária e artista! :)

Ela desenhou um convite lindo pra gente e ainda incluiu a Sol, nossa cupido! Ficou lindo!

Então era hora de buscar uma gráfica a altura do convite: queria um bom papel, um lindo envelope e acabamento.

Olhando os sites de convites, entrei em contato com algumas gráficas e vi que o trabalho seria árduo e nem todas aceitavam fazer meu convite personalizado feito pela minha irmã. Só queriam vender os deles.

Um desses sites de convites me chamou a atenção e me apaixonei na hora (sabe qdo vc vê um negócio e não consegue gostar de mais nada?). Claro que não era nada barateiro, mas tb não era nenhum absurdo de caro e fechei com ela: a Beth, da Maria Casamenteira. O site é esse aqui: www.mariacasamenteira.com.br

Ela tava ainda começando em um escritório novinho em Copacabana e foi sempre mto atenciosa. Eu comprei a fita em gorgurão pra fazer os laços chanel duplo que eu tanto queria nos envelopes (da mesma cor dos porta guardanapos que a Nina fez pra mim e dos laços dos bem casados) e fechamos o contrato. Como eu queria os convites com uma certa antecedência e os envelopes eram artesanais, feitos uma a um, eu achava que não daria tempo de enviar os envelopes para uma calígrafa e então a Beth iria imprimir os nomes nos envelopes. Ia ficar bem bonito!

Mas pra meu desespero, a impressora especial que fazia isso na gráfica que ela terceirizava estragou e qdo ela me falou o que tava acontecendo, entrei em pânico! Chorei, tive pesadelos que o dia do casamento chegava e ng ia pq não tinha recebido convite, deixei minha irmã desesperada, aquele drama de noiva!

Essa emoção toda vc lê aqui e aqui...

Por fim conseguimos resolver tudo com a super ajuda da maravilhosa calígrafa Girlanda (www.girlandacaligrafa.com). Ela foi especial, sem nos conhecer e sem cobrar nada a mais, apenas para nos ajudar. Então eu recomendo MUITO mesmo a Girlanda!

Resultado: um convite criado com mta dedicação pela minha irmã Aurelia, com a execução da Beth da Maria Casamenteira em material de 1ª linha e com a letra linda da Girlanda nos envelopes. Ficou perfeito!

Relato 10: Filme

A filmagem exigiu um trabalho de convencimento da noiva para que o noivo concordasse. Ficamos chocados com os preços de foto e filmagem por aí e ele queria cortar esse item e ficar só com as fotos pra não estourarmos o orçamento. Mas nosso orçamento era meio apertado demais e no fim estouramos em mais de 50% felizes da vida! Deu-se um jeito em tudo e saímos da festa sem dívidas!

Fato é que não dá pra ficar sem filmagem. Acho que as fotos são sim mais importantes e se vc não tiver como ter os dois, opte pelas fotos.

Mas se for possível apertar, a filmagem é fundamental! Imagine que vc está do lado de fora, no carro, e o casamento rolando, os pais e padrinhos entrando, as músicas que vc escolheu tocando... E vc nunca verá nada disso???

Vc voltará da lua de mel pensando nas fotos e na filmagem, com certeza! Louca pra rever aqueles momentos super esperados! E ainda tem mais: vendo a filmagem vc vai descobrir coisas que rolaram na festa e que vc nem sabia! Rsrsrs... Se o dinheiro estiver sobrando, recomendo o Macuca. Adoramos o trabalho deles, mas o preço estava mto acima do que estávamos dispostos a pagar. Tem tb o Set Digital, mas que não tinha nossa data. E acho que já tem por aí mta gente boa, vc encontra pela internet filmes lindos!

Nós escolhemos para a filmagem a equipe da Mônica Leote, que é filha da dona da Casa de Santa Teresa. Ela tem uma empresa chamada Casamenteira Filmes. O site é http://www.casamenteirafilmes.com.

Quem nos recomendou a Mônica foi a Jann, nossa fotógrafa. Achamos que isso era um fator mto importante pq descobrimos que às vezes filme e foto competem entre si, se atrapalham e quem sai perdendo são os noivos, claro. Então era importante que houvesse entrosamento entre as equipes.

Fizemos um pacote que incluía (a) a cerimônia completa, (b) um tira gosto desde o making of até o fim da festa, com uns 30 min de duração e (c) os melhores momentos, com nossos depoimentos e um resumão de tudo, com uns 10 min de duração.

Adoramos o resultado e ela entregou tudo no prazo combinado!

Relato 9: Fotografia

Com relação à escolha da fotógrafa, essa foi uma das partes difíceis e que tomaram nosso tempo logo no início dos preparativos. Essa escolha é mto importante e nós tivemos mta sorte de encontrar a Jann la Pointe.

Com relação à nossa busca pelo fotógrafo, vc pode ler aqui. E o site da Jann é o http://www.jannlapointe.com/.

Uma vez que encontramos a Jann, foi amor a primeira vista e Rodrigo quis fechar na hora. Com certeza foi uma ótima decisão, pois a Jann é uma profissional dedicada, responsável e leve ao mesmo tempo. E super fofa, sempre!

Bom, ela ainda teve a ajuda da Marina Lomar, outra grande fotógrafa. E é claro: todas as fotos destes relatos são delas (menos essa)! :)

Relato 8: Som e luz

Assim como com a decoração, também por força de contrato só tínhamos uma opção de som e luz: a equipe do Alexandre Japiassú. É que por ser bem antiga e possuir cristais e espelhos, a Confeitaria precisa de cuidados especiais na parte elétrica e acústica... Provavelmente já deve ter tido problemas com outros profissionais. Então a Colombo não se aventura a permitir outras equipes de som por lá.

De modo que nem precisamos perder nosso tempo procurando por outros. Li sobre alguns DJ’s bem indicados, mas deixei pra lá, pois não poderíamos mudar mesmo...

A equipe é bem careira, mas já conhece o esquema lá e não precisamos nos preocupar mto com a parte de iluminação. Qto ao set list, isso era uma coisa que me preocupava bastante (depois do Buffet, pra mim esse é tb um dos itens mais importantes da festa!). O Uilson, nosso DJ, é super gente boa e foi mto atencioso sempre. Veio aqui em casa e, como ele não conhecia nosso gosto musical, montamos juntos o set list. Tb é mto importante dizer o que a gente não quer que toque no nosso casamento!

Seguem algumas de nossas escolhas para o set list:

• Entrada dos Noivos no salão: Só Tinha de Ser Com Você (versão c/ Djavan)
• Fotos no Bolo: Jason Mraz – Lucky / Michael Buble – Everything
• Primeira dança: Rod Stewart – The way you look tonight
• Música do buquê: Single Ladies - Beyoncé
• Para Dançar: Black Eyed Peas – I gotta feeling / Jean Roch - Can you feel it / Ian Carey – Keep on rising / Moony – I don’t know why / Axel F. - Crazy Frog / Black Box – Fantasy / Gloria Estefan – Everlasting love / Diana King – I say a little prayer / Everything but the girl – Missing / Ursinho Blau Blau / Seu Jorge – Burguesinha entre mil outras, incluindo funk light, forró, hinos do Mengão e do Bahia e tantas outras!

Bom, não temos foto do DJ de perto e a tecnologia ainda não nos permite tirar fotos de música, mas mostro aqui a pista de dança!

Relato 7: Música da Cerimônia

O som da cerimônia era algo que realmente não fazia parte do meu mundo até que eu me tornasse uma noiva. E daí vem os caprichos de noiva. Não é essencial... qta gente casa com som mecânico e isso nem dói? As vezes até dói, dependendo da qualidade do som, mas não mata.

Mas já que... já que estamos fazendo um casamento lindo num lugar lindo e clássico, como não ter sons de violino? Tinha que ter!

Saí buscando dicas em blogs, sites etc e encontrei alguns trios e quartetos. Pedi orçamentos, escutei algumas músicas e por fim simpatizei mto com o Capobianco. No site deles www.grupocapobianco.com.br vc pode ouvir várias músicas e ter idéias pra sua cerimônia.

Agora como convencer o noivo da necessidade de mais esse singelo desembolso? Bom, o grupo, além de suas apresentações em festas e casamentos, toca de 2 em 2 semanas às 4ª feiras na pizzaria Eccellenza em Botafogo. Daí levei o noivo pra ouvir... Eles são super versáteis, tocam do popular ao clássico, sempre mto bem! Apaixonamos na hora! Pelo Capobianco e, de quebra, pela pizzaria, que não conhecíamos...

E nem doeu... pagamos em 6 vezes até chegar a data do casamento e tivemos meia hora de música para fazer o social enquanto os convidados chegavam (pena que nessa hora eu não pude estar lá pra ouvir) e depois as músicas na cerimônia. Foi lindo e todo mundo elogiou! :)

Nossas músicas foram:

1. Entrada do NOIVO com a mãe - Música: Jesus Alegria dos Homens (Bach)
2. PAIS (pai do noivo e mãe da noiva) - Música: Inverno 2o movimento (Vivaldi)
3. Entrada dos Padrinhos - Música: Cannon (Pachelbel)
4. Entrada da NOIVA com o pai - Música: Pompa & Circunstância (Elgar)
5. Entrada das Alianças (daminha e pajem) - Música: Minueto (Bach)
6. Troca de Alianças - Música: Ave Maria (Schubert)
7. Assinatura - Música: Divertissement (Saint-Preux)
8. SAÍDA - Música: All you need is love (Beatles)

Relato 6: a Juíza de Paz

Desde o princípio eu e Rodrigo não fazíamos questão de casar em igreja. Chegamos até a ver capelas, mas só qdo existisse a possibilidade de fazer a festa em anexo. Qdo decidimos que o casamento seria na Colombo, que foi uma escolha maravilhosa, decidimos então procurar um juiz de paz.

Pensamos tb no meu primo Beto, que é juiz e na Simone, juíza amiga da minha irmã. Mas achei que seria mta responsabilidade pra eles e decidi que eu preferia que eles fossem como convidados, para relaxarem e curtirem. No final, ambos disseram que teriam feito com mto prazer pra gente... Uns fofos! E teria sido lindo com certeza! :)

Mas de qq maneira nossa escolha foi boa e ficamos bem satisfeitos. Eu só conhecia a juíza de paz de Copacabana, a famosa Maria Vitória. Já tinha ido em casamentos celebrados por ela, tanto em festas, qto no cartório e sabia que ela tinha sempre um mesmo discurso e além de tudo tem o hábito de se atrasar... Então descartei de cara! Juíza que atrasa é uó!

Daí busquei no meu amigo Google e acabei encontrando a juíza Lilah Wildhagen, que é uma figura, mas que resolveu tudinho de burocracia pra gente (o que é uma mão na roda pros noivos, já que estamos sempre com mil tarefas, né). Em um determinado momento fiquei insegura, pq queria uma cerimônia bonita e tava vendo que a maioria dos celebrantes, inclusive padres, estavam fazendo da cerimônia um show de comédia, como se fosse obrigatório fazer a platéia rir.

E não era isso que a gente queria. A cerimônia, pra gente, era o ponto mais importante do casamento. O casamento em si! Cheguei a pensar em contratar um pastor, desses que falam coisas bonitas e emocionam, sem essa coisa de ‘aleluia, irmão’... Alguns dos mais indicados são o pastor Edson (8851-5434) e o pastor Longuini (9308-4878). Rodrigo não queria de jeito nenhum, mas depois disse que eu tinha carta branca (no fim a noiva tb pode decidir alguma coisa, qdo tem noivo participativo, né?).

Mas acabamos desistindo de pastor, apesar deles terem sido super simpáticos ao telefone e contratamos a Lilah. Tivemos alguns encontros com ela, algumas entrevistas onde ela fazia mil anotações e por fim conversamos e expomos nossas vontades com relação à cerimônia.

Ela chegou cedo, fez uma bela cerimônia, escreveu nossas promessas e nos presenteou com nossa certidão de casamento antes de ir embora! :)