- Meninas, agora é só entre nós! (Rodrigo, sai daqui!!! Vc é menino, tinha que ter parado lá em cima!!!). Voltando... Meninas, não dá pra vir pra Itália e não falar dos italianos pra vcs! É como se os meninos fossem pra Suécia e não comentassem sobre as suecas! Não existe! Bom, eu já conhecia a fama dos italianos, mas só estando aqui para acreditar e ainda assim se surpreender com esse jeito de ser. Eles não têm o menor pudor, falam mesmo o que querem, mesmo que vc nem esteja notando sua presença! Eles são como cachorros de rua: vc trata mal e eles continuam te tratando bem. Por isso, é impossível ser antipática com os italianos. Eles chegam a ser engraçados! Se vc não está interessada, diga um não firme, mas com um sorriso, e agradeça. Eles não se ofenderão e acharão só que vc é tímida (afinal, que outro motivo poderia fazê-la resistir ao charme deles?). Agora, se vc estiver solteira e afim de conhecer alguém novo, seu lugar é na Itália! Mas antes se despeça de seus pais e amigos, pois é muito provável que vc não volte mais! Em todo canto que vc vai, algum italiano vai te abordar. Vc vai receber bilhetinhos, ofertas de carona em suas scooters, abordagens no meio da rua, os italianos te oferecerão massagem se vc estiver mancando de tanto andar, enfim, inventarão de tudo pra chegar perto de vc. Se vc pede uma informação de como chegar a algum lugar pra um italiano, todos os outros cinco que estiverem por perto vão se aproximar para te responder... Parece que eles são graduados e pós-graduados em cortejar uma mulher. Agora, se vc está solteira mas não quer conhecer ng ou se está comprometida como eu, terá que ter mto jogo de cintura pra saber levar os italianos numa boa. Se vc não souber levá-los, não venha pra Itália! Ou venha acompanhada de seu marido ou namorado, como eu gostaria de ter vindo! A viagem está sendo maravilhosa, mas ter quem vc ama ao seu lado faz tudo ser ainda melhor!
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Diário de Bordo – 8º e 9º dias: na divina e divertida Roma
Já é quase meia noite de segunda feira e só encontro uma espécie de taberna aberta, freqüentada por homens sozinhos, alguns bêbados. A princípio eu nem percebo isso, peço muita comida e me sento. O atendente não pára de falar, mesmo que eu nem o entenda o que ele diz. Ele não se importa.
Peço que ele tire uma foto minha com minha primeira refeição romana e ele pede pra tirar foto comigo. Eu acho graça... mas esse é só o primeiro italiano galanteador com quem esbarro. Depois dele, virão outros tantos, um em cada esquina! A vida para eles é uma grande festa!
No dia seguinte acordo sem nenhum plano, apenas munida do meu mapa e de minha câmera, decidida a desvendar a cidade. Entre o café e o almoço eu percorri, facilmente, a pé, um terço de Roma! Atravessei o Termini, fui a Piazza Santa Maria Maggiore, Piazza San Giovanni Laterano e de lá andei até o Colosseo. Eu me deliciei com Roma. A mistura de prédios e árvores, de ruínas e colossais monumentos me fascina! Impossível descrever Roma. Roma não cabe em palavras! Impossível mostrar Roma. Roma não cabe em fotos! É preciso estar em Roma! E é impossível andar em Roma sem se emocionar!
Passei pelo Arco di Constanino, pelo Palatino, pelo Circo Massimo e fui até o Fiume Tevere (o rio), ver Isola Tiberina (a ilha). Tomei um gelato de chocolate e fui para a Área Sacra. Parei para almoçar, um rigatone a la matriciana, servido numa crosta de parmesão. Segui para o Pantheon. Passei pelo Tempio Adriano, Piazza de Montecitorio e fui para a deslumbrante Fontana di Trevi. Hoje é feriado nacional em Roma e os pontos turísticos estão lotados. Não fico mto e de lá andei até o Quirinale, que é a moradia do presidente da república e é um lugar maravilhoso. Fui para a Via della Quattro Fontane e terminei o circuito na Piazza della Repúbblica.
Em um dia percorri praticamente metade de Roma. Cheguei no hotel às 22h, tomei um banho e fui jantar num típico restaurante italiano. Depois do jantar, peguei um táxi e voltei para a Fontana di Trevi, ainda mais linda à noite! Fiz meu desejo e joguei minha moeda.
Aqui é raro encontrar um italiano que fale bem inglês. Será mais fácil se vc conversar com eles em francês. Se vc não arranhar nada de francês, tente o espanhol ou até mesmo o português. Eles te responderão em italiano, mas farão todo o esforço do mundo pra te entender e te atender! É um prazer para eles! Eles se interessam por vc, como crianças curiosas. Querem saber de onde é, qdo chegou, qto tempo vai ficar, pq veio, o que faz, se torce para o Flamengo... Eles te perguntam tudo, querem saber! Eles ficam felizes em te contar as estórias de Roma, em te mostrar os lugares, te indicar o melhor capuccino, o melhor gelato... Te perguntam se vc jogou uma moeda na Fontana di Trevi, pois isso te fará retornar a Roma. Eles se orgulham de serem romanos!
No meu 9º dia de viagem acordei com a missão de percorrer a outra metade de Roma, sendo parte no outro lado do rio. Fui até o Palazzo Magherita e depois passeei pelo jardim da Villa Medici. De lá passei pela Piazza del Popolo e atravessei a ponte para ir ao Vaticano, que era justamente o local mais distante que eu iria. Apesar de ser uma católica não praticante e de na verdade nem simpatizar com a igreja, achei que não deveria vir a Roma e não conhecer o Vaticano. Realmente é bonito e grandioso. Para se chegar à famosa Capela Sistina vc tem que andar por mil outras salas, ver exposições de todo tipo de pintura, escultura, utensílios, móveis... e sempre seguindo as placas: ‘Capela Sistina’. Qdo vc pensa que está chegando, descobre que ainda vai passar por mais uma dezena de salas. Vc sobe, vc desce, faz todo um circuito montado para transformar a Capela Sistina em um grande mistério, quase uma lenda! Nesse caminho vc vê uma centena de tetos lindamente pintados e trabalhados e pensa: cheguei! Mas não chegou... Qdo vc finalmente desiste de encontrar a tal da Capela, qdo pensa que já viu tudo e que ela nem existe, vc chega lá. Sinceramente, depois de tanta expectativa, vc percebe que a Capela Sistina não é assim tão diferente das outras salas por onde passou. Nem achei o teto o mais bonito. Mas enfim, eu tinha que ver pra saber...
De lá vi a entrada para a cidade do Vaticano e mais parece uma vila militar. Super grandiosa e protegida por dentro, cheia de pobres esmolando de fora. Esse é o retrato da Igreja. Que me perdoem meus amigos católicos fervorosos, mas isso não é uma opinião, é uma constatação.
Fui para a Basílica S. Pietro e uma fila dava volta em toda a piazza. Passeei até o Castel Sant’Angelo, atravessei a ponte de volta e vi o Palazzo di Giustizia. Andei até o Ara Pacis, uma espécie de MAM romano, e depois passei ao lado do Mausoleo Augusto. Parei para um sanduíche e um capuccino e voltei para a Piazza del Popolo, dessa vez com mais calma. Fui até Trinità di Monti e passeei nas ruas mais chiques de Roma, onde todas as marcas mais famosas do mundo podem ser encontradas. Yves Saint Laurent, Prada, Gucci, Dior, Fendi... Dolce & Gabana, Ferrari. Entrei no café onde os mais famosos escritores do mundo escreveram suas obras. Andei até a Fontana del Tritone, voltei à Piazza della Repubblica e comi uma pizza.
Reparem que eu não falei mto da comida, como costumo fazer. Já tinham me dito: se queres comer bem uma boa comida italiana, vá a São Paulo. E eu confirmo, agora com conhecimento de causa. A comida aqui é boa, é claro! Mas em São Paulo é melhor!
Bom, até aqui o ‘post’ era pra todos. Deste ponto em diante, segue comentários que só interessam às meninas. Meninos, por favor, queiram parar de ler! Bjos pros meninos! Tchau, saiam daqui! Arrivederci!
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Um comentário:
Oi laureba...
é hipertricoze auricular é phod.. rsrsrs .. adorei.. to adorando tudo da sua viagem... quem sabe um dia poderemos ir todas nos juntas... seria ótimo..
bjusss e divirta-se
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