Superinteressante

Comprei a Super desse mês. É claro que comprei! A capa trazia a foto de um cachorro e uma mensagem estilo puxão de orelha e eu pensei que eu fosse ler a matéria e fazer um ‘mea culpa’. Não me importo de descobrir que estou errando em algo, o importante é tentar acertar! Comecei a ler a matéria de peito aberto para as críticas que possivelmente viriam aos donos de cães... Mas a chamada é uma coisa, a matéria é outra. E as tais críticas não vieram direcionadas pra mim (ou pelo menos a carapuça não me serviu!). O texto é muito interessante e explica de que forma uma facção mais fracote dos lobos foi se transformando em cachorro, o melhor amigo do homem... Sim, não foi assim uma estória tão romântica de pura amizade, mas sim uma estratégia inteligente que garantia o pão de cada dia desses mutantes. E a estória evoluiu qdo o homem começou a usar o cão para o trabalho, defender a casa, proteger o gado, ajudar na caça... Com a revolução industrial, o cão pôde se aposentar e virou simplesmente um companheiro e também um símbolo de status... acho que foi aí que a porca torceu o rabo! Começaram a inventar novas raças e a modificar as que já existiam, criando ao bel prazer (humano) aberrações caninas repletas de doenças genéticas por conta dos cruzamentos incestuosos impostos aos cães. Esse era o puxão de orelha que a reportagem trazia, e nada tinha a ver com alguma crítica aos verdadeiros amantes de cães. Quem gosta de cão, gosta e ponto! Pouco importa se é um autêntico vira-lata, um mestiço de duas raças ou um dono de pedigree... O que importa é que ele seja doce como um cão deve ser, por mais bravo que pareça! E que tenha saúde para brincar e acompanhar seu dono e sua família!